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O Fusca na segunda guerra

Para alguns um projeto arcaico, pra outros um projeto eterno, feito pra durar; o Fusca, feito a principio à pedido de Hitler a Ferdinand Porsche, um eterno defensor dos carros populares numa época onde só existiriam carros de luxo ou alto luxo, designado as camadas ricas da população; o velho "beetle" foi nomeado Volkswagen, que como todos sabem, provem do idioma alemão e seu significado é "Carro do Povo".

 

Ferdinand Porsche

 

Depois foi nome do "Volkswagen Sedan", e partindo de um apelido nascido no Brasil, acabou sendo nomeado oficialmente aqui no Brasil como "FUSCA". Inicio da década de 30. Ferdinand Porsche desenvolveu um projeto na sua própria garagem, em Stuttgard, Alemanha. O primeiro projeto do Fusca, era equipado com um motor dois cilindros, refrigerado a ar, que tinha um rendimento absurdamente péssimo. Criaram o motor quatro cilindros, opostos dois a dois , chamado de Boxer, também refrigerado a ar, com suspensão independentes dianteira, que funcionavam através de barras de torção. Foi um projeto ousadamente revolucionário, pois até então os carros da época eram feitos com motores refrigerados a água e suspensão que em sua maioria usavam feixe de molas ou molas helicoidais.

 

Alguns dos primeiros protótipos do Fusca

 

Lançado oficialmente em 1936, pelo então projetista Ferdinand Porsche, o Volkswagen podia ser comprado por quase todos, ao preço de 990 marcos, e era equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts, câmbio seco de quatro marchas ( até então só se fabricava carros com caixa de cambio inferiores a 3 marchas ), não tinham quebra-ventos nem pára-choques ou vidro traseiro e as portas se abriam ao contrário das atuais.

 

 

O Volkswagen, lançado em 1936

 

Daí, as evoluções foram constantes. Sistema de freios a tambor, caixa de direção tipo "rosca sem fim" , evoluções estéticas como quebra vento, lado de abertura da porta (no início a porta abria do lado oposto), saída única de escapamento, estribo, entre outras, o que levou o fusca a ter nada menos do que 2.500 mudanças até seu último exemplar, fabricado em julho de 1996.

Em 1936, já reformulado, com bastante semelhanças com o Fusca de hoje, o Volkswagen era equipado com duas pequenas janelas traseiras, em 1937 existiam 30 outros modelos sendo testados na Alemanha. E a partir de 1938, iniciou-se a construção, em Hanover de uma fábrica a qual o Volkswagen seria construído na forma de fabricação em série.

Em 1939, devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Schwimmwagen, atualmente existem 3 no mundo, e um no Brasil) A mecânica também haveria mudado. Virabrequim, pistões, válvulas , o motor de 995 cc. e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas.

 

 

O nosso querido Fusca vestido para o combate.

 

Término da segunda guerra mundial, A fábrica que estava sendo construída Hanover, estava quase inteiramente destruída. Seus projetistas, ninguém sabia por onde andavam, e de suas versões militares ninguém mais precisara, por pouco foi o fim do Volkswagen.

Até um major inglês redescobrir o Volkswagen. Ivan Hirst, resolveu "adotar" o velho Volkswagen, entre os escombros da antiga fábrica, a versão original do vw passou a ser reaproveitada. Retomada sua fabricação, o Volkswagen passou a ser utilizado em serviços de primeira necessidade escassos naquela época, como correio, atendimento médico, etc.

 

O Fusca, em uma das suas antigas configurações

 

Em 1946, portanto um ano depois, já existia 10 mil volkswagens sedans (Fuscas) em circulação. Em 1948 existiam 25 mil, sendo 4.400 para exportação. Em 1949 o Fusca já teria seu próprio mercado nos EUA. Basicamente o fusca até então era um projeto que havia dado certo, até meados de 1956, quase nada havia mecânicamente mudado de seu projeto original.

Independente de seu projeto mecânico, a aparencia do Fusca haveria mudado bastante. Em 1951, havia duas janelas repartidas na parte traseira, embora continuar sem os "quebra-ventos". Mas em 1953, o fusca surgia com "quebra-ventos" nas janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se resumia a uma única, em formato oval. Neste mesmo ano o fusca começou a ser montado no Brasil.

 

Na chegada da VW ao Brasil: Desfile com Juscelino (à esquerda ). A direita, a primeira fábrica da VW no Brasil

 

Em 1959 o Fusca começou a ser fabricado no Brasil. Em 1960 o sistema de sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de bananinha) para as lanternas traseira, juntamente com as luzes de freio e lanterna, e também a saida de escape passa a ser dupla.

 

À esquerda, um exemplar com motor 1200cc. À direita, a famosa"bananinha"

 

E assim as mudanças foram surgindo. O cambio deixa de ser "seco" para ter as quatro marchas sincronizadas (com anel sincronizador), o mesmo que existe até hoje. Em 1967 o Fusca passa por uma importante mudança: Ele ganha motor 1.300 cc ao invés do 1.200 cc que o equipava até então. As novas versões são chamadas de "Tigre", o que teve uma publicidade engraçada, onde os concessionários utilizavam "rabos de tigre" de papel para ilustrar o novo modelo, mais potente. Os aros das rodas também receberam furos pra melhor ventilação do sistema de freios. Já em 1968 foi provado que o sistema de 6 volts que o equipava não se mostrava eficiente, aí o Fusca ganhara um novo sistema elétrico 12 volts. E a caixa de direção passa a ser lubrificada com graxa.

 

Um fusquinha

 

Em 1970 o Fusca sofreu uma grande transformação. Continuando com a versão 1.300 cc, surgiram a versão 1.500 cc essa com 52 cv (SAE) de potência.Carinhosamente apelidado de "Fuscão". Pra essa versão, o Fusca também recebeu uma barra compensadora no eixo traseiro, para finalidade de maior estabilidade. Esteticamente o capô do motor ganhou aberturas pra maior ventilação, novas lanternas, cintos de segurança. Como opcional o fusca tinha freios a disco na dianteira.

 

Um fuscão

 

Mais mudanças vieram em 1973. O novo sistema de carburação com carburadores recalibrados para menor consumo, e novo distribuidor vácuo-centrífugo deram mais ênfase ao carro que sem dúvida era um sucesso total.

 

Um lindo exemplar de um Fuscão 1500 - 1973

Nunca vendeu-se tanto fusca no Brasil como no ano de 1974. O fusca teve uma produção de 239.393 unidades somente em 1974.Comparado a produção de 1969 que era de 126.319, foi um impressionante salto nas vendas. Tudo provava o já absoluto sucesso do Fusca. E também nessa época que surgiu o Fusca com motorização 1.600-S que rendia 65 cv(SAE) com dupla carburação. As mudanças mecânicas para esse ano eram o eixo dianteiro com bitola mais larga e a mudança estética foi o maior pára-brisa para as versões 1.300cc. e 1.500cc..

Foto: 1300 básico 197X

 

Em 1975, a linha VW foi ampliada com a chegada do novo motor 1.300, versão 1.300-L e o modelo 1.600 passou a ter a alavanca de câmbio mais curta e filtro de ar do carburador de papel, que substituiria o filtro de ar a óleo. Outras alterações também vieram, como painel, espelhos retrovisores, e outras (estéticas). Em 1978 o bocal do tanque de combustível passou a ser do lado externo do carro (lado direito), e não mais dentro do porta-malas como mostrava-se até então.

 

 

Fusca 1300L

 

Em 1979 as lanternas traseiras ganharam nova forma, e pelo seu grande tamanho, esta versão do fusca, a partir desse ano foi apelidado de "Fuscão Fafá", nada mais brasileiro para um carro que trinta anos depois de sua chegada oficial, ja havia exportado 380 mil fuscas para 62 países entre eles o Iraque, gerando uma receita de exportação de mais de US$ 1 bilhão em 1970.

 

Detalhe das lanternas "Fafá"

 

Após quatro anos sem mudanças, em 1983 o "Super-Fuscão" desaparece. Adotaram o nome oficial de "FUSCA". Com algumas poucas inovações como caixa de câmbio "Life-Time" (dispensa troca periódica de lubrificante), ignição eletrônica nos modelos a álcool, bomba de combustível com proteção anti-corrosiva, válvulas termopneumáticas nas entradas dos filtros de ar (com a função de controlar a temperatura do ar aspirado para finalidade de melhorar a queima da mistura).

 

Mais no ano seguinte, portanto em 1984, muda tudo. A versão 1300 do Fusca desaparece. Surge aí um novo 1600. Com pistões, cilindros e cabeçotes redesenhados, além de novas câmaras de combustão, o novo motor rendia 46 cv a 4.000 RPM e torque máximo de 10,1 kgf/m a 2.000 RPM. Agora a medição foi feita no método DIN e não mais no SAE. Equipavam a versão também novos freios a disco na dianteira e barra estabilizadora traseira redesenhada para uma melhor performance aerodinâmica.

 

Fusca da década de 80. Note este já tem o emblema com nome oficial "Fusca"

 

Mais foi no ano de 1986 que (temporariamente) acaba-se a carreira do Fusca. Embora o México não parar de produzi-lo, no Brasil sua linha de montagem chegara ao fim.

Até que em 1993 por pedido do então presidente do Brasil, Itamar Franco, o Fusca volta novo de novo, Como nesses seus quase 40 anos muito bem vividos.

 

Na segunda fase de 1993, sem mudanças na carroceria nem no motor o Fusca ganhou pára-choques na cor do veículo, conversor catalítico de poluentes da combustão com uma única saída de escape no pára-lamas esquerdo, estofamentos novos, volante novo e muitos outros detalhes de acabamento, inclusive detalhes opcionais.

 

Este Fusca é da era "Itamar"

 

Quando todos não acreditavam no sucesso do relançamento do Fusca, as vendas foram mais que animadoras. Chegou a produzir mais de 40 mil novos Fuscas. Muitos deixariam de adquirir um modelo popular de 1.000cc para adquirir a confiabilidade do velho conhecido Fusca. Até sua oficial parada de fabricação anunciada em Julho/1996 o Fusca deixou mais fãs por seu rastro. Para comemoração da sua última série de fabricação, foram fabricados os últimos 1.500 Fuscas carinhosamente dados numa versão "FUSCA OURO", onde os últimos 1500 proprietários de fuscas "novos" tem seus nomes guardados em um "Livro de ouro da VW" Um Fusca Série Ouro é facilmente identificado, neste seu último modelo a VW super-equipou esteticamente a versão. Com estofamentos do Pointer GTI, desembaçador traseiro, faróis de milha, painel com fundo branco, vidros verdes (75% transp.) esta foi a série de gala do querido carrinho. Mais uma vez nosso querido fusquinha cumpre seu papel, um sucesso de vendas e de mercado. Embora no México ter sido fabricado sem interrupções até então.

 

Um exemplar do fusca  fabricado no México





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